terça-feira, 29 de junho de 2010

Diga não as drogas



Se drogar é uma questão de escolha,enquanto a pessoa ainda não provou!.Depois de provar a pessoa perde completamente
o poder de decisão,porque quem domina é a droga...

Droga tem em todo lugar,e pode chegar até você por
muitos meios.Resista e denuncie.Você pode se salvar
e salvar muitas outras pessoas.Seja responsável...

Não a violência!!Não se envolva com pessoas violentas
Elas podem se virar contra você!!!

Mostra que é forte aquele que sabe dialogar,ao
invez de partir para a violência.Fuja da violência plante a paz...

Basta uma atitude errada,na hora errada,e num minuto uma vida inteira,pode ser destruída sem caminho de volta.Violência nunca!!

Atitudes violentas revelam fraqueza de caráter e falta de maturidade.Controle-se

Tenha domínio próprio assim você mostra o quanto
é forte quando não se deixa levar por provocações.Não aceite a violência...

A força de vontade de recusar drogas faz de você um herói,porque a droga só destrói.

Não tome uma atitude errada,respire fundo e reflita
e você vai ver que não é necessário ser violento

Você já parou para pensar : drogas,álcool,violência e
morte sempre andaram juntas,uma coisa leva a outra.Busque:
felicidade,amor,paz você vai ver que é muito melhor...

Ajude a acabar com a violência nas escolas,nas ruas ou em qualquer outro lugar...

O uso de qualquer tipo de droga causa dependência
inclusive o álcool e o tabaco!

A pessoas que ficam buscando motivos para se drogar, achando que a droga é a única saída para fugir dos problemas.E quando se da conta não ha problema maior que a droga. Os problemas geralmente tem solução,mas drogas não...

A droga provoca impotência sexual,perda de memória,e perda da capacidade de decisão...

Você é muito importante,não queremos que você
se prejudique usando drogas.Fique fora dessa!!

http://www.celipoesias.net/drogas.htm

Instituto da droga e da toxicodependência

http://www.idt.pt/PT/Paginas/HomePage.aspx

Clique aqui e conheça o portal da saúde

http://www.portaldasaude.pt/

clique aqui e conheça o teste das drogas

terça-feira, 1 de junho de 2010

Tratamento

A prevenção significa um conjunto de medidas para evitar o aparecimento de uma doença. Existem 3 níveis de prevenção: primária, secundária e terciária, dos quais apenas a primeira corresponde a este conceito. Prevenção secundária passou a designar o tratamento propriamente dito, enquanto prevenção terciária, a reabilitação.
Infelizmente, dada a grande abrangência das bebidas alcoólicas, sem uma jurisdição legal e controlo adequado, bem como a crescente disponibilidade de outras drogas e de medicamentos psicotrópicos, as estratégias mais comuns de prevenção primária têm pouca ou nenhuma possibilidade de sucesso, com pobres resultados em termos de custo/ benefício, na imensa maioria dos casos.
Esta questão da prevenção primária é dificultada também pelo conceito cultural e social do uso de álcool e outras substâncias.
No decorrer dos anos, tem-se observado a evolução do conceito do alcoolismo e uso de drogas.
Podemos classificar a mudança destes conceitos em 3 modelos distintos:

1 – Modelo moral

O uso da SPA (Substância psicoactiva) é visto como um sinal de carácter fraco, exigindo que o usuário exerça força de vontade e controlo de si mesmo.
Este ainda é um pensamento existente em nossa cultura, que acredita que transtornos tais como o alcoolismo são o resultado de falhas morais. A grande limitação deste modelo é fazer com que a pessoa sinta-se culpada pelo problema, achando que lhe falta força “Eu sou fraco, não consigo parar com o uso”.

2 - Modelo Médico

De acordo com esta abordagem, os comportamentos aditivos estão baseados em uma dependência física subjacente e a atenção é focalizada sobre factores fisiológicos predisponentes, que se assume ser geneticamente transmitidos, como causa primeira da adição. A definição do alcoolismo como uma doença progressiva que pode ser apenas temporariamente controlada pela abstinência total e abordada dentro deste modelo são:

a) a pessoa não-responsável pelo problema, limitações deste modelo para o tratamento, pois é uma doença.
b) precisa de um tratamento externo, algo vem “de fora dele” para curá-lo. A grande vantagem deste modelo é que permite a pessoa pedir e aceitar auxílio sem ser culpada por sua fraqueza. A partir deste modelo médico, surgiram diferentes formas de tratamento que seriam classificados como tratamento do modelo de esclarecimento. As comunidades terapêuticas de ordem religiosa, os grupos de auto-ajuda como NA, AA são exemplos do modelo de esclarecimentos médicos.

3 – Modelo Compensatório ou Comportamento Aditivo como Padrões de Hábitos Adquiridos:

Dentro deste modelo, comportamento aditivo é visto como um hábito hiperaprendido que pode ser analisado e modificado do mesmo modo que outros hábitos. Modifica-se, aqui, o conceito de hábito compulsivo, pois não mais se vê o uso como um estado de ser compulsivo, impulso irresistível para realizar algo irracional. O modelo de comportamento aditivo tem como interesse o estudo dos determinantes dos hábitos aditivos, incluindo: antecedentes situacionais, antecedentes ambientais, crenças, expectativas, história familiar, história individual e experiências de aprendizado anteriores com a substância.
O fato de um estado de doença ser um produto de um componente aditivo (cirrose no fígado , câncer no pulmão) de longo prazo, não implica, necessariamente, que o próprio comportamento é uma doença.
Os comportamentos aditivos são realizados em situações percebidas como estressantes; e há, no uso do SPA, uma gratificação imediata, ou seja estado de prazer máximo ou redução de tensão ou excitação.

Exemplo:

Beber – reduzir ansiedade social
Fumar – acalmar os “nervos”
Comer – solidão ou aborrecimento
O beber, fumar ou comer nestas situações são mecanismos de enfrentamento mal-adaptativos porque levam a conseqüências negativas, como alteração da saúde física e emocional.

As vantagens deste modelo são:

a) fazer com que a pessoa possa exercer o controle e assumir a responsabilidade pelo processo de mudança de um hábito aditivo.
b) seja capaz de aprender métodos efectivos de mudança de hábitos. Já a limitação está no fato de que o coordenador deste modelo precisa ter toda uma compreensão das teorias do aprendizado social, psicologia cognitiva e psicologia social experimental. O trabalho desenvolvido a partir desta abordagem, é realizado em clínicas ou hospitais especializados, requerendo toda uma equipe de profissionais treinados para seu desenvolvimento.
O ponto principal destes modelos é a possibilidade que o usuário de SPA tem para procurar ajuda. Seja qual for o tipo de ajuda, é imprescindível que a pessoa esteja consciente que há diferentes formas de abordagens e de tratamento e que sempre haverá alguém disponível a ajudá-lo.
Vale destacar o pensamento do Dr. Dartiu Xavier da Silveira Filho, psiquiatra, consultor científico em farmacodependência da Organização Mundial de Saúde (OMS), quando diz que “a toxicomania é um fenómeno polimórfico”. “Cada estratégia de tratamento tem de ser personalizada”, conclui.

Procure o lugar certo.

Para ajuda-lo , seguem algumas dicas:

1. Solicite referências. Informe-se com um médico de sua confiança a respeito do lugar onde você pretende internar seu filho. Procure, também, outros profissionais da área e recolha mais informações. Referências de pacientes que já foram tratados no local também podem ajudar, desde que não sejam indicados pela própria clínica ou hospital. Explica-se: se o tratamento não for sério, nada impedirá que se monte um verdadeiro teatro para convencer pais e dependentes da eficácia do tratamento.
2. Informe-se sobre detalhes do tratamento. Tempo de internação, medicamentos utilizados, acompanhamento clínico, terapias ocupacionais, actividades físicas, número de consultas semanais e tempo de duração, terapias em grupo, etc.
3. Conheça o local. Visite quartos, banheiros, refeitórios, pátios, quadras de actividades desportivas, enfermarias, salas de televisão e tudo mais que houver para conhecer. Verifique a higiene e o estado de espírito dos pacientes e funcionários. Se isto lhe for negado, troque de clínica ou hospital. Este não é apenas um dever seu como familiar, mas também um direito como consumidor.
4. Faça visitas regulares. Receber a visita de familiares é fundamental para o processo de recuperação do dependente. Entretanto, algumas linhas de tratamento acreditam que estas visitas não devem ser imediatas para que o paciente se adapte melhor. Este argumento é compreensível se este período for igual ou inferior a quinze dias. Caso contrário, por mais enfáticas que sejam as alegações (visitas agora podem prejudicar todo o tratamento; o paciente pode tornar-se extremamente violento de uma hora para outra; ele pode implorar à família que forneça algum medicamento ou droga; etc.), exija vê-lo e, se a negação persistir, tire-o desta clínica ou hospital.

Prevenção

Segundo o Dr. Içami Tiba, se existe uma maneira de evitar o uso indevido de drogas, com certeza , está na família e na escola, através da educação anti drogas. Desse modo, a criança aprende, dentro de casa e depois na escola, a cuidar bem de si mesma, a respeitar-se como é, sem ter de usar drogas para se valorizar ou se auto-afirmar perante os outros. Além disso, ter consciência de que seu corpo não é uma lata de lixo onde se introduzem drogas, nem num laboratório químico que tudo precisa experimentar.

Abaixo, um texto extraído sobre como a comunidade e os pais devem actuar no combate ao uso de drogas:

01. Abordagem precoce – Uma escritora americana, Peggy Mann, escreveu um livro ontológico, cujo título no original é Twelve is too old (Doze anos já é tarde). Segundo a autora, deve-se começar a educar sobre as drogas mesmo as crianças de 9, 10 e 11 anos. As melhores escolas do país trabalham questões como sexo e drogas logo nas 5ªs séries. Quanto mais cedo for iniciado o ensino, melhor.

02. Programas educativos – Colaborar para estabelecer programas educativos permanentes sobre drogas nas escolas, ou mesmo fora delas. Tais programas devem ser destinados a crianças, adolescentes, jovens e adultos. Esses programas devem visar, inicialmente, à capacidade humana no sector, isto é, antes de educar nossos filhos, precisamos educar pais e mestres. É necessário formar multiplicadores para tal trabalho educativo.

03. Mobilização da comunidade – Mobilizar a comunidade para participar do projecto. Cada pai ou líder comunitário deve empenhar-se para a execução dos debates e palestras sobre o assunto, principalmente aqueles que visam à orientação de leigos.

04. Levantamentos estatísticos – Levantar a extensão do problema. A aplicação de questionários sigilosos, após palestras, conferências, cursos e aulas sobre drogas é uma boa medida. Os questionários devem ser preparados por especialistas neutros que não estejam envolvidos com o programa, para se evitar erros ou omissões e devem ser feitos de maneira a preservar rigorosamente o anonimato. Não devem ser aplicados aleatoriamente, mas após orientações correctas e adequadas do público alvo, procurando-se captar sua confiança para se obter respostas sinceras e confiáveis.

05. Oferta de novas actividades – Ampliar e diversificar as oportunidades, promovendo ocupações e lazer onde a droga não tenha lugar. Nesse sentido, é importante oferecer uma gama variada de actividades desportivas, recreativas, culturais, científicas, serviços à comunidade e outros. Estimular a imaginação criadora das crianças, adolescentes e jovens, apoiando-os nessas iniciativas, é outra excelente opção.
06. Estabelecimento de metas – Estabelecer metas realistas e humanamente viáveis. Por exemplo, pode-se estabelecer como uma das metas o uso corretor dos tranquilizantes sob orientação médica, como armas terapêuticas valiosas nos casos em que são bem indicados, e não querer eliminá-los simplesmente da terapêutica. Outro exemplo, é lutar para que os pais não ofereçam bebidas alcoólicas ou cigarros aos seus filhos, e não querer torná-los (os pais) totalmente abstémios.

07. Incentivo à formação de profissionais – Arregimentar (nos programas ou campanhas de prevenção) profissionais com formação especializada (médicos generalistas, psiquiatras, psicofarmacologistas, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos, bioquímicos) ou pessoas com habilitação básica em saúde, educação, serviço social e áreas afins. É importante salientar que deve ser utilizada uma linguagem próxima do público alvo.

08. Cursos de preparação – Organizar cursos de extensão, congressos, seminários, simpósios, cursos de férias, cursos de especialização e outros nas diferentes áreas do abuso de drogas, a fim de preparar multiplicadores e adquirir recursos humanos no sector.

09. Estabelecimento de programas – Estabelecer, com realismo, os programas a serem cumpridos de modo que possam atingir realmente a população alvo. Por exemplo, não podem ser idênticos os programas destinados aos menores de rua (onde o uso mais comum é o de solventes voláteis – cola de sapateiro e outros) e programas dirigidos aos alunos de escolas particulares (onde geralmente é mais comum maconha e anfetaminas, e algumas vezes a cocaína). Isto sem falar nas profundas diferenças socio-económicas dessas populações-alvo.

10. Mobilização da opinião pública – Mobilizar a opinião pública através de encontros, jornadas, seminários, concursos de slogans, cartazes, temas, frases, mensagens. Principalmente, junto aos jovens. O objectivo de tais empreendimentos é destacar a gravidade do problema e retratar suas repercussões no meio social. Este tipo de prevenção é, tecnicamente, chamado de prevenção primária e, segundo a Proposta para uma Política Nacional de Drogas, elaborada pelo Conselho Federal de Entorpecentes em 1992, tem a finalidade de: a) antecipar-se ao início da experiência do uso de drogas, experiência essa – vivenciada em diferentes planos – do grupo familiar, da comunidade escolar, do meio profissional e do virtual usuário; b) atalhar o aprofundamento do uso experimental; evitar problemas decorrentes do uso de drogas; o abuso e a dependência, que são efeitos primários, e os efeitos secundários. Antes de continuar, vamos conhecer os factores de risco que a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu para considerar uma pessoa mais propensa ao uso de drogas: sem adequadas informações sobre os efeitos das drogas; com uma saúde deficiente; insatisfeita com sua qualidade de vida; com personalidade deficientemente integrada; com fácil acesso às drogas. Em contrapartida, a pessoa com menor possibilidade de utilizar drogas seria aquela: bem informada; com boa saúde; com qualidade de vida satisfatória; bem integrada na família e na sociedade; com difícil acesso às drogas.

Porque consomem?


Não se pode dizer que há uma única razão que leve ao consumo de drogas mas sim vários factores que podem influenciar o consumo ou o não consumo. Estes factores podem ser individuais, sociais, familiares, ambientais e inerentes a cada substância.Existem diferentes formas de consumo com diferentes significados e as razões que levam as pessoas a experimentar uma droga são diferentes das razões que as levam a ficar dependentes.

No início, ou seja, numa fase de experimentação, há um conjunto de factores que podem levar a esse consumo dos quais se destaca: a curiosidade, a vontade de pertencer a um grupo, o desejo de diversão, o medo da exclusão do grupo, a disponibilidade da droga, a ilusão da resolução de problemas, uma representação positiva das substâncias, entre outros. Este consumo experimental poderá não conduzir a um consumo esporádico ou habitual mas pode também tornar-se numa dependência.

O consumo recreativo está associado à diversão e ao lazer. Uma das suas principais características é a busca de um prazer imediato num contexto de dança ou diversão.

O último estádio dos consumos é quando está instalada a dependência. O consumo passa a ser o principal objectivo e motivação na vida, tudo gira em seu redor.

Dequalquer maneira, em cada caso há sempre um conjunto de factores que deverão ser analisados por um técnico especializado de modo a programar um esquema terapêutico adequado.

O que é dependência??


Podemos definir uso como qualquer consumo de substâncias (experimental, esporádico ou episódico), abuso ou uso nocivo como sendo um consumo de substâncias que já está associado a algum prejuízo (quer em termos biológicos, psicológicos ou sociais) e, por fim, dependência como o consumo sem controlo, geralmente associado a problemas sérios para o usuário. Isso nos dá uma ideia de continuidade, com uma evolução progressiva entre esses níveis de consumo: os indivíduos passariam inicialmente por uma fase de uso, alguns deles evoluiriam posteriormente para o estágio de abuso e, finalmente, alguns destes últimos tornar-se-iam dependentes. As classificações actuais de distúrbios provocados por drogas psicotrópicas fornecem critérios para diagnóstico que são gerais, ou seja, independentemente da substância consumida para se caracterizar abuso/uso nocivo ou dependência. Nem todo uso de drogas é devido à dependência e a maior parte das pessoas que apresentam uso disfuncional de alguma droga não é dependente. Estudos recentes têm mostrado que a condição de uso nocivo de uma droga nem sempre progride para a dependência.

A síndrome de dependência, segundo a Classificação Internacional de Doenças, CID-10 (Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10), é descrita por um conjunto de fenómenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos, no qual o uso de uma substância ou uma classe de substâncias alcança uma prioridade muito maior para um determinado indivíduo que outros comportamentos que antes tinham valor. Um diagnóstico de dependência deve usualmente ser feito somente se três ou mais dos seguintes requisitos tenham sido experimentados ou exibidos em algum momento durante o ano anterior:



1.Um forte desejo ou senso de compulsão para consumir a substância;

2.Dificuldades em controlar o comportamento de consumir a substância em termos de início, término ou níveis de consumo;

3.Um estado de abstinência fisiológico quando o uso da substância cessou ou foi reduzido, evidenciado por: síndrome de abstinência característica para a substância ou o uso da mesma substância (ou uma intimamente relacionada) com a intenção de aliviar ou evitar sintomas de abstinência;

4.Evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância psicoactiva são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas;

5.Abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso da substância psicoactiva, aumento da quantidade de tempo necessário para obter ou tomar a substância ou para se recuperar de seus efeitos;




6.Persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de consequências manifestamente nocivas, tais como dano ao fígado por consumo excessivo de bebidas alcoólicas, estados de humor depressivos consequentes a períodos de consumo excessivo da substância ou comprometimento do funcionamento cognitivo relacionado à droga.

O dependente, portanto, é alguém que desenvolve um comportamento que em grande parte não consegue controlar. Mas não há uma fórmula para se saber quem, entre os usuários de drogas, vai se tornar dependente. O terreno é de possibilidades, de riscos, de situações relativas…

Idade das Drogas


Tratando-se de um fenómeno de carácter universal e, considerando que o consumo de drogas existe desde épocas remotas, faz-se necessário um retorno às suas origens, onde as drogas faziam parte dos rituais de iniciação. O ópio, o álcool, o peiote, o haxixe, entre outros alucinogénicos , eram utilizados para facilitar o contacto com conteúdos inconscientes, cujas imagens e símbolos eram considerados sagrados, sendo fonte de conhecimento e sabedoria.
A droga fazia parte de um processo complexo de evolução, tinha um sentido e era utilizada de forma orientada e controlada. Seus efeitos eram muito diferentes dos que se observa hoje em dia. Antigamente, o consumo de drogas estava associado aos rituais de iniciação, aos ritos de passagem que acompanham o desenvolvimento da psique facilitando as suas transformações. Com o tempo estes rituais, como são hoje o baptismo , o casamento, os rituais da puberdade, entre muitos outros diferentes de acordo com cada cultura, foram perdendo sua força e significado e, sendo substituídos por sucedâneos incompletos, destituídos de significado como os modismos, levando assim a experiências destrutivas.

Conheça , abaixo, as fontes botânicas mais comuns, ingredientes activos, datas aproximadas da introdução ou uso documentado das drogas, em nível mundial, usadas em excesso:

TABACO Nicotinas tabacum, rusticana (Planta herbacea) nicotina antes de colombo descobrir a América e da chegada dos exploradores espanhóis
PEIOTE- Lophophora williamsii (cactus) Mescalina antes de 300 AC
OLOLIUQUI- Rivea corymbosa (videira gloria da manha ) ácido amido lisérgico antes de 1500 DC
TEONANACATL- Psilocybe mexicana (cogumelo) psilosibim, psilocim antes de 1500 DC
CAHOBA (NIOPO,PARICA)- Piptadenia peregrina (Arvore) bufotenim antes de 1500 DC
CAAPI (YAGE,AYAHUASCA)- Banisteria Species (videira) harmine antes de 1500 DC
COCA- Erythroxylon coca (arbusto arvore ) cocaína antes de 1500 AC
KHAT (KAT,QAT) – Catha edulis ( arbusto ) cathine a-nor-isoefredina antes antes de 1200 DC
HAXIXE, MACONHA – Cannabis Sativa (planta herbacea) tetra -hidrocannabinol( thc,thc) em uso há mais de 5 mil anos
“CORKWOOD”- Duboisia hopwoodii (arbusto) nicotina/ nor-nicotina,escopolomina
ÓPIO – Papaver Somniferum ( papoula)morfina ,codeína seculo 15 AC na Suméria,depois Egito, Chipre
KAVA-KAVA (AVA,KEU) – Piper mephysticum (arbusto) a-pirones (mephysticim yangonim) Por volta de 3mil anos AC.
NOZ-MOSCADA – Myristica fragrans (arvore) Miristicim,elemicim em uso há mais de 1000 anos
MA HUANG, SOMA – Ephedra sinensis (arbustos)efedrina em uso a mais de 5000 anos
ÁLCOOL – Paleolítico, antes de 8.000 AC.:Hidrumel(mel) Dinamarca, Inglaterra, Neolítico, por volta de 6.400 AC: Cerveja, vinho de bagas clássico, 300- 400 AC: Vinhos de uva (idade média) depois de 1.250 AC: Licores destilados
“AGÁRICO DAS MOSCAS”- Amanita muscarita(cogumelo) muscino, ácido ibotênico por de 800 DC(vickings)
CAFEÍNA – (Todos antes 1.500 DC) :
1) CACAU (Theobroma cacao)
2) CASASINA (Ilex vomitoria) antes de 1492 DC
3) WAYUS (Ilex quayesa)
4) MATE (Ilex paraguayensis)
5) GUARANÁ (Paulínea sorbilis)
6) CHÁ (Thea sinensis) por volta de 2.700 AC.
7) CAFÉ (Coffea arabica) por volta de 500 DC
COLA (Cola nítida)

SINTÉTICA
1) ÉTER – (1543)
2) ANFETAMINAS (1887)
3) METANFETAMINAS(1919)
4) BARBITAL(1903)
5) ÁCIDO DIETILAMIDA LICÉRGICO (1938)
6) FENCICLIDINA (1955)
7) TESTOSTERONA(1935)

Quais são os efeitos das drogas???

Álcool

- Atinge todos os tecidos do organismo e provoca 350 desordens físicas e psíquicas.


Haxixe

- Défice na atenção auditiva

- Surtos psicóticos

- Danos na traqueia e brônquios

- Esquecimentos

- Falta de percepção

- Infertilidade

- Entre outros



Cocaína

- Insónia

- Problemas arteriais

- Tromboses

- Convulsões

- Entre outras



Cigarro

- Cancro

- Asma

- Enfisema pulmonar

- Insónia

- Depressão

- Entre outras



LSD (Lyserg sarue Diethylamid)

- Pânico.

- Sensação de deformação do corpo.
Distúrbio psicótico Crónico.

- Entre outras



Solventes e Inalantes


- Zumbido nos ouvidos

- Irritação ocular

- Diarreia

- Lesões neurológicas

- Entre outras



Ecstasy


- Aumenta a temperatura, que pode chegar aos 42 graus.

- Impotência sexual.

- Entre outras.



Crack


- Tonturas e desmaios

- Hemorragia cerebral

- Psicoses

- lesões do trato respiratório

- Entre outras



Heroína


- Emagrecimento extremo

- Queda de pressão sanguínea

- Afecções gastro-intestinais

- Apatia

- Depressão

- Entre outras